Novas Comunidades

Vejamos à luz do Documento de Aparecida, o que são as Novas Comunidades:

6.4.4 Os movimentos eclesiais e novas comunidades

311. Os novos movimentos e comunidades são um dom do Espírito Santo para a Igreja. Neles, os fiéis encontram a possibilidade de se formar na fé cristã, crescer e se comprometer apostolicamente até ser verdadeiros discípulos missionários. Assim exercitam o direito natural e batismal de livre associação, como o indicou o Concílio vaticano II e confirma o Código de Direito Canônico. Seria conveniente incentivar a alguns movimentos e associações que mostram hoje certo cansaço ou fraqueza e convidá-los a renovar seu carisma original, que não deixa de enriquecer a diversidade com que o Espírito se manifesta e atua no povo cristão.

312. Os movimentos e novas comunidades constituem uma valiosa contribuição na realização da Igreja local. Por sua própria natureza expressam a dimensão carismática da Igreja: na Igreja não há contraste ou contraposição entre a dimensão institucional e a dimensão carismática, da qual os movimentos são uma expressão significativa, porque ambos são igualmente essenciais para a constituição divina do Povo de Deus”. Na vida e na ação evangelizadora da Igreja, constatamos que no mundo moderno devemos responder a novas situações e necessidades da vida cristã. Neste contexto também os movimentos e novas comunidades são uma oportunidade para que muitas pessoas afastadas possam ter uma experiência de encontro vital com Jesus Cristo e assim recuperar sua identidade batismal e sua ativa participação na vida da Igreja161. Neles podemos ver a multiforme presença e ação santificadora do Espírito.

313. Para aproveitar melhor os carismas e serviços dos movimentos eclesiais no campo da formação dos leigos desejamos respeitar seus carismas e sua originalidade, procurando que se integrem mais plenamente na estrutura originária que acontece na diocese. Ao mesmo tempo, é necessário que a comunidade diocesana acolha a riqueza espiritual e apostólica dos movimentos. É verdade que os movimentos devem manter sua especificidade, mas dentro de uma profunda unidade com a Igreja local, não só de fé, mas de ação. Quanto mais se multiplicar a riqueza dos carismas, mais os bispos serão chamados a exercer o discernimento espiritual para favorecer a necessária integração dos movimentos na vida diocesana, apreciando a riqueza de sua experiência comunitária, formativa e missionária. Convêm dar especial acolhida e valorização àqueles movimentos eclesiais que já passaram pelo reconhecimento e discernimento da Santa Sé, considerados como dons e bens para a Igreja universal.



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