Aliança: anel usado como símbolo de noivado ou casamento. (Dicionário Aurélio)

Palavra simples, com significado muito fácil de entender. Mas o complicado não seria o vocábulo, nem seu significado. Complicada é a vivência exigida pelo Sacramento do Matrimônio.

Em nosso casamento, pronunciamos o significado desse anel, que pode ter nos passado despercebido. “(N) receba essa aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.” Pois bem, o tempo passa, e com a rotina e afazeres, esquecemos tudo que prometemos um para o outro naquele grande dia.

A aliança pode ser do jeito que você quiser. Toda lisa ou trabalhada. Hoje em dia existem vários modelos. Porém, ela continua circular. Perceba que ela não tem começo nem fim, como o amor de Deus por nós. Ele nos ama infinita e incondicionalmente. Essa consciência deve nos leva a uma aliança tão forte como a de um sacerdote ou religiosa que se consagram totalmente a Deus. Da mesma forma que usam “sinal” como a própria roupa que veste a clégima ou hábito, nós usamos alianças.

Esse é o sentido do anel. Um sinal de comprometimento com a outra pessoa, cheia de significado, recordando toda história vivida junta, todo o amor, toda presença. Um sinal que unifica, pois é entraram duas pessoas na Igreja e saíram apenas uma.

No Catecismo da Igreja & 1662 diz: “O matrimônio se baseia no consentimento dos contraentes, isto é, na vontade de doar-se mútua e definitivamente para viver uma aliança de amor fiel e fecundo.”

O matrimônio cristão, portanto, tem 3 características: Indissolubilidade, Fidelidade e Fecundidade, como cita o parágrafo acima. Mas veja a conclusão que o prof. Felipe Aquino nos dá: “É uma aliança indissolúvel eterna porque é celebrada uma vez para sempre no sangue do Cordeiro; É uma aliança fiel porque não admite traição de ambas as partes; e é uma aliança fértil de onde renascem os filhos de Deus pelo Batismo”.

Portanto o significado desse anel de casamento simplesmente é: Uma só carne, um só coração, e uma só alma, onde exige-se a indissolubilidade e fidelidade de um amor doado, aberto a fecundidade.